quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

PRIMEIRA ENTREVISTA DE 2015: Brasão - Atacante (Ex-Inter de Lages)

Brasão é um cara polêmico. Onde chega, ele bota pra quebrar. Ídolo máximo no Inter de Lages, saiu no ano passado sendo o grande artilheiro do campeonato. Ele revela a mágoa com um empresário da equipe, mas confessa que seria estranho vestir outra camisa em Santa Catarina.

A torcida pra ele é tanta, que até um bandeirinha já vibrou num gol de Brasão! Quer saber como teve fim esse lance? Leia o nosso primeiro bate-papo de 2015 completo:




EL PALPITEIRO - Primeiramente, o El Palpiteiro lhe agradece pela prestatividade e inicia lhe questionando: Ivan Fiel da Silva... Qual o motivo de te chamarem de Brasão?

BRASÃO - Me chamam de Brasão desde a infância. Foram meus amigos que colocaram este apelido. Penso eu que me chamavam assim porque era "sapeca", um fogo de menino.




EL PALPITEIRO - O que aconteceu em setembro em Lages pra você sair enquanto estava em um grande momento? Seu sentimento é de gratidão ou de mágoa pelo Inter de Lages?

BRASÃO - Eu sai do Inter pois não aceitava certos tipos de atitudes do empresário que manda no Inter, pois não quero fazer parte da trapaça que ele está armando para o clube. Por isso tomei esta atitude mesmo sendo o artilheiro da equipe na época. Eu só tenho agradecer ao Inter, gosto e hoje sou um torcedor ainda maior do que quando jogava.




EL PALPITEIRO - No início do Catarinense deste ano, você começou arrasador pelo Atlético de Ibirama. Depois se contundiu e não teve mais o mesmo desempenho. Acha que se não fosse a lesão, 2014 poderia ter sido o ano do Brasão?

BRASÃO - Penso que sim, mas o futebol tem dessas coisas.




EL PALPITEIRO - Você ainda está ouvindo propostas pra ver onde vai jogar em 2015. Há a possibilidade de você voltar à Santa Catarina para jogar o Estadual?

BRASÃO - Olha, eu tenho algumas propostas e estou estudando elas. E sobre Santa Catarina acho que seria muito difícil jogar em outro time a não ser o Inter de Lages, pois não gostaria de enfrentá-lo.




EL PALPITEIRO - Seu comportamento explosivo já fez você virar vilão e também ídolo. Acha que esse comportamento pode ter te atrapalhado? Brasão está hoje em dia "com a cabeça no lugar"?

BRASÃO - Meu temperamento explosivo até pode ter me atrapalhado ao longo da carreira, mas uma coisa posso dizer com toda certeza do mundo: sempre fiz tudo de coração e posso colocar a minha cabeça no travesseiro e dormir sossegado, pois nunca fiz nada para puxar saco de diretores e torcedores, sempre fiz o que achei que devia ser feito.




EL PALPITEIRO - Brasão... Pra gente fechar o nosso bate-papo... Conte uma história sua no futebol. Um estádio com condições precárias de trabalho, alguma gafe cometida por você ou por algum colega, enfim... Algo que nosso leitor se divertiria em saber. Muito obrigado por nos atender!

BRASÃO - Em um jogo eu fiz um gol legítimo e o bandeirinha era torcedor do meu time, ele ficou contente e levantou a bandeira pra comemorar o gol, ai o juiz apitou impedimento.

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