sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

ENTREVISTA: Soares - Atacante (Será que volta pro Figueira?)

Quem pode estar de malas prontas pra voltar ao Figueira é o atacante Soares. Ele que fez uma dupla de muita fama com o Cícero (hoje no Flu), pode reforçar a equipe da Capital em 2015. Só falta o aval do técnico Argel.

Ele também conta no bate-papo se ficou rico ou não jogando bola e também os bastidores da sua saída da Chapecoense, sua ida à Áustria e como foi parar no futebol paraibano. Veja os detalhes


EL PALPITEIRO - Primeiramente, o El Palpiteiro lhe agradece pela prestatividade e inicia lhe questionando: Como foi a sua chegada em Santa Catarina em 2005? Como você avalia aquela memorável parceria com o Cícero pelo Figueira?


SOARES - Olá, El Palpiteiro! Cheguei em Santa Catarina em 2005 pra jogar no time B que existia naquela época. Tive uma oportunidade de mostrar meu futebol pela equipe principal no jogo contra o São Caetano. Entrei no jogo e sofri um pênalti logo no primeiro lance.

Em seguida, no ano de 2006, foi onde tudo começou. Joguei a Taça São Paulo de Juniores e fui promovido para a equipe principal. Novamente comecei a fazer meus gols e ganhando a titularidade jogando ao lado do Cìcero e do Schwenk. Eu e o Cícero fizemos 13 gols e o Schwenk fez 14. Fizemos um trio fantástico! Naquela época foi bom pra todo mundo e em seguida cada um seguiu o seu caminho. Eu e o Cícero ainda fomos contratados pelo Fluminense e jogamos juntos mais um tempo.




EL PALPITEIRO - Você atuou também pela Chapecoense em 2013. Qual era o segredo daquela equipe que conseguiu o acesso pra Série A? Gostaria de ter permanecido e jogado a primeira divisão pela Chape?

SOARES - Tive uma passagem pela Chapecoense onde fomos "tri bem" na competição e fomos vice no Brasileirão. Nosso segredo era a marcação forte e o contra-ataque rápido. Era assim dentro e fora de casa. Mas o fundamental mesmo foi o grupo forte, onde todos se respeitavam. Não tinha vaidade!

Quando um atleta dava um deslize (bebida, noitada), nós conversávamos entre nós mesmos e falávamos pro cara que esse não era o caminho certo. Fomos levando assim até o final. Hoje agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade e segundo a Chapecoense de ter aberto as portas pra mim e de fazer parte de uma família de guerreiros.

Queria poder ter permanecido até o final do Brasileiro, mas não foi possível devido a alguns problemas, mas foi bom enquanto durou. Fiz amigos que guardo no coração. Amei a cidade, a torcida e o clube! Tudo de bom!




EL PALPITEIRO - Como você avalia teu ano de 2014? Continua no Botafogo-PB em 2015?

SOARES - 2014 não foi um ano muito bom devido a minha saída da Chape e indo pro Vila Nova, onde joguei 4 jogos e o time caiu. Fui pra Áustria onde fiquei 2 meses, fiz pré-temporada e na hora de assinar, não era o que tinham prometido e acabei voltando ao Brasil. Assim, acabei parando no Botafogo da Paraíba. Me apaixonei pela cidade e pela torcida, mas o clube não se classificou entre os 8 pro mata-mata e acabamos saindo. Tivemos férias forçadas. Infelizmente não renovamos. Minha intenção era de ficar, até por que a torcida queria muito a minha permanência. Mas o futebol tem essas coisas. Bola pra frente...



EL PALPITEIRO - Já deu pra ficar rico, Soares? Jogador de futebol ganha muita grana?

SOARES - Rico, rico, rico não! Hehehehehehe... O que eu ganhei eu soube investir um pouco.

Jogador ganha bem e quem tem uma boa cabeça, primeiramente vai comprar uma casa pra se morar. Vejo aí muitos vivendo de aparência só por que tem um carro bom. Mas por trás, não tem nem uma casa ou um apartamento pra quando precisar, não depender dos outros.

Bom, cada um vive sua vida como deve ser. Sou um cara tranquilo, quieto, de família, sossegado. Gosto de aproveitar bastante o tempo com o que Deus me deu, que foram meus filhos e família!



EL PALPITEIRO - Como você vê as 4 equipes catarinenses na Série A? Alguma delas tem chance de ir longe? Gostaria de jogar em alguma delas em 2015?


SOARES - Vejo que 2015 será uma bênção para todas elas. Todos os times tiveram seus méritos de estarem na Série A. Creio que um deles vai ir longe e fazer história. Aquele que contratar bem, se organizar e ter um grupo forte e qualificado vai ir longe. Queria muito poder voltar a jogar no time que me projetou ao futebol brasileiro. E pelo que sei, só falta o aval do professor Argel pedir minha contratação. Ia ser tudo de bom, já que moro em Floripa, tenho família aqui, casa e amigos também. Bom, estou orando muito e se for da vontade de Deus, tudo vai dar certo!

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